terça-feira, 5 de maio de 2009


Esta oração, o Magnificat, está no Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículos de 46 a 55. Reze-a muitas vezes com muita fé e você verá em sua vida as transformações que DEUS realizará em sua vida e na vida das pessoas de sua família, com a intercessão da Serva do Senhor, Nossa Senhora, Maria, mãe de Jesus.
Oração :
A minha alma glorifica o Senhor E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva: De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração Sobre aqueles que o temem. Manifestou o poder do seu braço E dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos E exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens E aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, Lembrado da sua misericórdia, Como tinha prometido a nossos pais, A Abraão e à sua descendência para sempre Glória ao Pai e ao Filho E ao Espírito Santo, Como era no princípio, Agora e sempre.

domingo, 3 de maio de 2009

Grandes Carmas

Uma avalanche, começa a se formar quando lá nas alturas se desprende um punhado de neve, e começa a rolar para baixo da montanha acumulando cada vez mais neve. Desta mesma forma, as vezes se formam os grandes carmas, a partir de pequenas faltas de respeito nos direitos alheios, que sempre foram crescendo ao ponto de ter necessidade de serem compensados por grandes sofrimentos, e grandes obras de resgates, que a igreja confundiu com santidades. Mas esta já é uma outra conversa, é coisa da igreja católica.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ministério da Cruz

Ministério da Cruz
(Por um Preto Velho)
Conta uma outra lenda que esse gesto de cruzar o solo ou a si mesmo só foi adotado pelos cristãos quando um "padre" romano, atiçado pela curiosidade, perguntou a um serviçal de sua igreja o porque dele cruzar o solo antes de entrar nela para limpá-la ... e o mesmo fazia ao sair dela.O serviçal, um negro já idoso que havia sido libertado pelo seu amo romano quando já não podia carregar os seus pesados sacos de pedras ornamentais, e que andava arqueado por causa de sua coluna vertebral ter se curvado de tanto peso que ele havia carregado desde jovem, ajoelhou-se, cruzou o solo diante dos pés do padre romano e, aí falou:- Agora já posso contar-lhe o significado do sinal da cruz, amo padre!- Por que, só após cruzar o solo diante dos meus pés, você pode revelar-me o significado do sinal da cruz, meu negro velho?- É porque eu vou falar de um gesto sagrado, meu amo. Só após cruzarmos o solo diante de alguém e pedirmos licença ao seu lado sagrado, esse lado se abre para ouvir o que temos a dizer-lhe.- Se você não cruzar o solo diante dos meus pés o seu lado sagrado não fala com o meu? É isso, meu negro velho e cansado?- É isso sim, meu amo. Tudo o que falamos, ou falamos para o lado profano ou para o lado sagrado dos outros com quem conversamos! Como o senhor quer saber o significado do sinal da cruz usado por nós, os negros trazidos desde a África para trabalharmos como escravos aqui em Roma e, porque ele é um sinal sagrado, seu significado só pode ser revelado ao lado oculto e sagrado de seu espírito. Por isso eu cruzei o solo diante dos seus pés, pedi ao meu pai Obaluaiyê que abrisse uma passagem entre os lados ocultos e sagrados dos nossos espíritos senão o senhor não entenderá o significado e a importância dos cruzamentos... e das passagens.O padre romano, ouvindo as palavras sensatas daquele preto, já velho e cansado de tanto carregar os fardos de pedras ornamentais com as quais eles, os romanos, enfeitavam as fachadas e os jardins de suas mansões, sentiu que não estava diante de uma pessoa comum, mas sim diante de um sábio amadurecido no tempo e no trabalho árduo de carregar fardos alheios.Então o padre romano convidou o preto, velho e cansado, a acompanhá-lo até sua sala particular localizada atrás da sacristia.Já dentro dela, o padre sentou-se na sua cadeira de encosto alto e confortável e indicou um banquinho de madeira para que aquele preto velho se sentasse e lhe contasse o significado do sinal da cruz.O velho negro, antes de sentar-se, cruzou o banquinho e isto também despertou a curiosidade de empertigado padre romano, sentado em sua cadeira mais parecida com um trono, de tão trabalhada que ela era.- Por que você cruzou esse banquinho antes de se assentar nele, meu preto velho?- Meu senhor, eu só tenho essa bengala para apoiar meu corpo arqueado. Então, se vou sentar-me um pouco, eu cruzei esse banquinho e pedi licença ao meu pai Obaluaiyê para assentar-me no lado sagrado dele. Só assim o peso dos fardos que já carreguei não me incomodará e poderei falar mais à vontade pois, se nos assentamos no lado sagrado das coisas deixamos de sentir os "pesos" do lado profano de nossa vida.O padre romano, de uma inteligência e raciocínio incomum, mais uma vez viu que não estava diante de uma pessoa comum, e sim, diante de um sábio que, ainda que não falasse bem o latim, (a língua falada pelos romanos daquele tempo), no entanto falava coisa que nem os mais sábios dos romanos conheciam.O velho preto, após assentar-se, apoiou a mão esquerda no cabo da sua bengala e com a direita estralou os dedos no ar por quatro vezes, em cruz e aquilo intrigou o padre romano, que perguntou-lhe:- Meu velho preto, porque você estralou os dedos quatro vezes, cruzando o ar?- Meu senhor, eu cruzei o ar, pedindo ao meu pai Obaluaiyê que abrisse uma passagem nele para que minhas palavras cheguem até os seus ouvidos através do lado sagrado dele senão elas não chegarão ao lado sagrado de seu espírito e não entenderás o real significado delas ao revelar-lhe um dos mistérios do meu pai.- Então tudo tem dois lados, meu preto velho?- Tem sim, meu senhor.- Porque você, agora, já sentado e bem acomodado, fala mais baixo que antes, quando estava apoiado sobre sua bengala?- Meu senhor, quando nos assentamos no lado sagrado das coisas, aquietamos nosso espírito e só falamos em voz baixa para não incomodarmos o lado sagrado delas.- Entendo, meu velho. - murmurou o padre romano, curvando-se para melhor ouvir as palavras daquele preto velho. Conte-me o significado do sinal da cruz!E o preto velho começou a falar, falar e falar. E tanto falou sobre o mistério do cruzamento que aquele padre (que era o chefe da igreja de Roma naquele tempo quando os papas ainda não eram chamados de papa) começou a entender o significado sagrado do sinal da cruz e começou a pensar em como adaptá-lo e aplicá-lo aos cristãos de então.Como era um mistério do povo daquele preto, já velho e cansado de tanto carregar fardos de pedras ornamentais alheias, então pôs sua mente arguta e agilíssima para raciocinar.E o padre romano pensou, pensou e pensou! E tanto pensou que criou a lenda dos três reis magos, onde um era negro, em homenagem ao sábio preto velho que, falando-lhe desde seu lado sagrado e interior, havia lhe aberto a existência do lado sagrado das coisas; o da existência de passagens entre esses dois lados, etc.Enquanto ouvia e sua mente pensava, a cada revelação do preto, já velho e cansado, seus olhos enchiam-se de lágrimas e mais e mais ele se achegava chegando um momento em que ele se assentou no solo à frente do preto velho para melhor ouvi-lo, pois não queria perder nenhuma das palavras dele.E aquele padre, que era o chefe de todos os padres romanos, diariamente ouvia por horas e horas o preto velho, e depois que o dispensava, recolhia-se à sua biblioteca e começava a escrever os mistérios que lhe haviam sido revelados.Aos poucos estava reescrevendo o Cristianismo e dando-lhe fundamentos sagrados.- Ele escreveu a lenda dos três reis magos, onde um dos magos era um negro muito sábio.- Ele mudou o formato da cruz em X onde Cristo havia sido crucificado e deu a ela a sua forma atual, que é uma coluna vertical e um travessão horizontal.- Também determinou que em todos os túmulos cristãos deveria haver uma cruz, que é o sinal da passagem de um plano para o outro, segundo aquele preto velho.- "Ele criou a figura de Lázaro, cheio de chagas, para adaptar o orixá da varíola ao Cristianismo. Na verdade, ele criou o sincretismo cristão, e dali em diante muitos outros "padres de todos os padres", uma espécie de "cappo de tutti capos", (os papas) começaram a adaptar os mistérios de muitos povos ao Cristianismo, fundamentando a crença dos muitos seguidores de então da doutrina humanista criado por Jesus. E criaram concílios para oficializá-los e torná-los dogmas.Poderíamos falar de muitos dos mistérios alheios que os padres romanos adaptaram ao Cristianismo. Mas agora, vamos falar somente dos significados do mistério da cruz e dos cruzamentos, ensinados àquele padre por um preto velho.1º) O ato de fazer o sinal da cruz em si mesmo tem esses significados :
a) Abre o nosso lado sagrado ou interior para, ao rezarmos, nos dirigirmos às divindades e a Deus através do lado sagrado ou interno da criação.Essa forma é a da oração silenciosa ou feita em voz baixa. Afinal, quando estamos no lado sagrado e interno dela, não precisamos gritar ou falar alto para sermos ouvidos.Só fala alto ou grita para se fazer ouvir quem se encontra do lado de fora ou profano da criação. Esses são os excluídos ou os que não conhecem os mistérios ocultos da criação e só sabem se dirigir a Deus de forma profana, aos gritos e clamores altíssimos.b) Ao fazermos o sinal da cruz diante das divindades, estamos abrindo o nosso lado sagrado para que não se percam as vibrações divinas que elas nos enviam quando nos aproximamos e ficamos diante delas em postura de respeito e reverência.c) Ao fazermos o sinal da cruz diante de uma situação perigosa ou de algo sobrenatural e terrível, estamos fechando as passagens de acesso ao nosso lado interior, evitando que eles entrem em nós e se instalem em nosso espírito e em nossa vida.d) Ao cruzarmos o ar, ou estamos abrindo uma passagem nele para que, através dela, o nosso lado sagrado envie suas vibrações ao lado sagrado da pessoa à nossa frente, ou ao local que estamos abençoando (cruzando).e) Ao cruzarmos os solo diante dos pés de alguém, estamos abrindo uma passagem para o lado sagrado dela.f) Ao cruzarmos uma pessoa, estamos abrindo uma passagem nela para que seu lado sagrado exteriorize-se diante dela e passe a protegê-la.) Ao cruzarmos um objeto, estamos abrindo uma passagem para o interior oculto e sagrado dele para que ele, através desse lado seja um portal sagrado que tanto absorverá vibrações negativas como irradiará vibrações positivas.h) Ao cruzarmos o solo de um santuário, estamos abrindo uma passagem para entrarmos nele através do seu lado sagrado e oculto, pois se entrarmos sem cruzá-lo na entrada, estaremos entrando nele pelo seu lado profano e exterior.i) Ao cruzarmos algo (uma pessoa, o solo, o ar, etc.) devemos dizer estas palavras: - Eu saúdo o seu alto, o seu embaixo, a sua direita e a sua esquerda e peço-lhe em nome do meu pai Obaluaiyê que abra o seu lado sagrado para mim.Outras coisas aquele ex-escravo dos romanos de então ensinou àquele padre de todos os padres, que era altivo e empertigado, mas que gostava de sentar-se no solo diante daquele sábio preto, já velho e muito cansado. Era um tempo que os políticos politiqueiros romanos estavam de olho no numeroso grupo de seguidores do Cristianismo e se esmeravam em conceder aos seus bispos e pastores, (digo padres) certas vantagens em troca dos votos deles que os elegeriam.Também era um tempo em que era moda aqueles bispos e pastores (digo padres), colocarem nos púlpitos pessoas que davam fortes testemunhos, ainda que falsos ou inventados na hora para enganar os trouxas já existentes naquele tempo em Roma, tanto na plebe como nas classes mais abastadas.E olhem que havia muitos patriciosinhos e patricinhas (digo, patrícios e patrícias) com grande peso na consciência que acreditavam no 171 (digo discursos) daqueles ávidos padres romanos, que prometiam-lhes um lugar no paraíso assim que se convertessem ao Cristianismo!Mas os padres daquele tempo pensavam em tudo e espalharam que quem fizesse grandes doações à igreja seria recompensado com uma ampla e luxuosa morada, um palacete mesmo, no céu e bem próximo, quase vizinho de onde Jesus vivia.A coisa estava indo bem mas, havia espaço para melhorar mais ainda a situação da igreja romana daquele tempos e alguns padres, versados no grego, se apossaram do termo "católico" que significava "universal" e universalizaram suas praticas de mercadores da fé.Como estavam se apossando de mistérios alheios um atrás do outro e começaram a ser chamados de plagiadores, então fizeram um acordo com um imperador muito esperto mas, que estava com seus cofres desfalcados, à beira da bancarrota (digo, deposição), acordo esse que consistia em acabar com as outras religiões.No acordo, o imperador ficava com os bens delas (tesouros acumulados em séculos, propriedades agrárias e imóveis bem localizados) e os padres de então ficariam com todos os que se convertessem e começassem a pagar um dízimo estipulado por eles.O acordo era vantajoso para ambos os lados envolvidos e aqueles padres de então, para provar ao imperador suas boas intenções, até o elegeram chefe geral da quadrilha (digo, hierarquia), criada recentemente por eles, desde que editasse um decreto sacramentando a questão dos dízimos cobrados por eles.Outra exigência daqueles pastores (digo padres) de então foi a de estarem isentos na declaração dos bens das suas igrejas.Também exigiram primazia na concessão de arautos (as televisões de então) pois sabiam que estariam com uma vantagem imensa em relação aos seus concorrentes religiosos de então.O imperador começou a achar que o acordo não era tão vantajoso como havia parecido no começo mas, os pastores (digo, os padres) daquele época, começaram a fazer a cabeça da esposa dele, que era uma tremenda de uma putana (digo, dama da alta sociedade), que estava se dando muito bem na sua nova religião, pois aquele padres haviam criado um tal de confessionário que caíra como uma luva para ela e outras fornicadoras insaciáveis (digo, damas ilustres) que pecavam a semana toda mas no domingo, logo cedo, iam se confessar com um padre que elas não viam o rosto, mas que era bem condescendente pois as perdoavam em troca delas rezarem umas orações curtas, fáceis de serem decoradas.No domingo ajeitavam a consciência e na segunda, já perdoadas, voltavam com a corda toda às suas estripulias intramuros palacianos.O acordo foi selado e sacramentado, e aí foi um salve-se quem puder no seio das outras religiões. E não foram poucos os que rapidinho renunciaram à antiga forma de professar suas fezes (digo, fé, no singular, mesmo!) pois viram como a grana corria à solta para as mãos (digo, cofres) daqueles padres de então, pois eles eram muito criativos e a cada dia tinham um culto específico para cada algum dos males universais, comuns a todos os povos, épocas e pessoas.Aqueles pastores (digo, padres) de então estavam com "tudo": A grana que arrecadavam, parte reinvestiam criando novos pontos de arrecadação (digo, novas igrejas) e parte usavam em benefício próprio, comprando mansões e carrões (digo, carruagens) que exibiam com ares de triunfo, alegando que era a sua conversão ao Cristianismo que havia tornando-os prósperos e bem sucedidos na vida.Eles criaram uma tal de teologia da prosperidade para justificar seus enriquecimentos rápidos e à custa da exploração da ingenuidade dos seus seguidores de então, que davam-lhes dízimos e mais dízimos e ainda sorriam felizes com suas novas fezes (digo, fé no singular).Tudo isso aconteceu no curto espaço de uns vinte e poucos anos e começou depois da segunda metade do século IV d.C.Por incrível que pareça, aquele preto velho, muito cansado de tanto carregar sacos de pedras alheias, viveu tempo suficiente para ver tudo isso acontecer.E tudo o que aquele padre de todos os padres havia lhe dito que faria com tudo o que tinha aprendido com ele, aconteceu ao contrário.O tal pastor (digo, padre), já auto-eleito bispo, usou o que havia aprendido com o preto, mas segundo seus interesses de então, (digo, daquela época).Batizava com uma caríssima água trazida direto do rio Jordão (mas que seus asseclas colhiam na calada da noite das torneiras da CEDAE, digo, das bicas da adutora pública).Vendiam um tal de óleo santo feito de azeitonas colhidas dos pés de oliva existentes no Monte das Oliveiras (mas um assecla foi visto vendendo a um "reciclador" barricas de um óleo que, de azeitonas, só tinha o cheiro).E isso, sem falas nas réplicas miniaturizadas da arca da aliança feitas de papiro; nas réplicas das trombetas de Jericó; num tal de sal grosso vindo direto do Mar Morto, mas que algumas testemunhas ocultas juraram que era sal grosso de um fabricante de sal para churrasco.Foram tantas as coisas que aquele velho preto cansado e curvado havia ensinado àquele jovem e empertigado pastor (digo, padre) e que ele não só não usou em benefício dos outros, como os usou em benefício próprio, que o preto já velho, muito velho falou para si mesmo: "Me perdoa, meu pai Obaluaiyê, mas eu não revelei àquele padre (digo, pastor, isto é, àquele bispo) o que acontece com quem inverte os seus mistérios ou os usa em benefício próprio: que eles, ao desencarnarem, têm seus espíritos transformados em horrendas cobras negras!"Obaluaiyê, ao ouvir o último lamento daquele preto, velho e curvado de tanto carregar sacos de pedras alheias, e cansado e desiludido por ensinar o bem e ver seus ouvintes inverterem tudo o que ouviam em benefício próprio, acolheu em seus braços o espírito curvado dele, endireitou-o, acariciou-lhe o rosto e falou-lhe bem baixinho no ouvido:"Meu filho, alegre-se pois ele só andará na terra o tempo necessário para tirar dos cultos dos orixás os que não aprenderam a curvar-se diante dos senhores dos Mistérios mas que acham-se no direito de se servirem deles. Mas, assim que ele fizer isso, deixará essa terra e voltará a rastejar nas sombras das trevas mais profundas, que é de onde ele veio para recolher de volta para elas os espíritos que Jesus trouxe consigo após sua descida às trevas. Bem que eu alertei o jovem e amoroso Jesus sobre o perigo de usar do meu Mistério da cruz para abrir passagens nas trevas humanas! Afinal, quem abre passagens nas trevas com meu mistério da cruz, liberta o que nele existe, não é mesmo, meu velho e sábio preto?

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O Jugo Leve

O jugo leve, é o jugo do Cristianismo, da lei do amor que diz "amai-vos uns aos outros e Deus vos amará". O amor é um jugo bem leve, onde não há engano, exploração, desrespeito, desconsideração, falsa moral e falsidade. O jugo leve diz "fazer aos outros o que gostariam que os outros fizessem para nos e a amar a Deus acima de tudo com toda a força de nosso Espírito". A doutrina do amor é fácil de aprender, não há necessidade de estudar para praticá-la. Fazer aos outros o que gostaríamos que os outros fizessem para nós é fácil. Difícil é aprender como fazer o mal aos outros, convencendo-os de fazer isso para o seu próprio bem. Esta é a arte daqueles que estudam para amparar-se na Lei da terra, porque não acreditam que a vida continua após a morte , amparada nas Leis Cósmicas, que não há como ser espertos para escapar das suas conseqüências, pois, tudo aquilo que nos acontece de bem ou mal, é efeito de uma causa ou uma ação, colocada no nosso passado, que não lembramos. Não conhecemos simplesmente porque é tão complexo que é melhor partir pela observância da Lei do Amor, onde a sua conseqüência será sempre benéfica. Diante de tudo isso , Deus nos amará? Pois ai é que está: Deus já nos amou , porque nos colocou numa casa rica e com a dispensa cheia. Precisamos do ar que respiramos para viver, e este ar é recondicionado automaticamente pela obra da natureza. Precisamos da água, e é a mesma coisa. O alimento estava na mão quando havia mais respeito, porque a coisa começou a desandar mesmo, quando os homens começaram a considerar que eram donos de tudo e a comercializar os frutos da terra como se fossem seus. De querer e pensar ser a imagem de Deus. De ser uns melhores que os outros. De uns ter mais direitos que os outros, porque são desta ou daquela religião. No livro "Muitas vidas muitos mestres" há uma situação que vem ao caso de psiquiatra americano que fazendo regressão a vidas passadas com seus clientes, fez experiências que escreveu neste livro. Durante este trabalho de pesquisa ele veio a conhecer porque um filho dele morreu depois de vinte quatro horas de vida. E ele declara lá: "que seu filho morria porque completara ai o seu ciclo cármico, que se cumpria com aquela a octogésima terceira vida". Oitenta e três vidas para sair da reencarnação forçada as conseqüências da causa e efeito. Um jugo bem pesado, feito de erros e compensações, mas , muitos erros certamente poderiam ter sido evitados no "jugo leve" do Cristianismo, enquanto suas regras são sadias e evolutivas e orientam a evitar o erro de forma que o resultado se consegue antes e com maior felicidade. Errando menos a pessoa não precisa reencarnar tantas vezes, e bem mais cedo passará a etapas de vidas diferentes e bem mais evoluídas, pois, tudo aquilo que se realiza contra o direito alheio contemplado na Lei do Amor, se paga na Lei do dente por dente , olho por olho, custe o que custar.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Desilusão ou Decepção

Com o fim do GO e a forma mesquinha, egoísta e sorrateira como fora assim anunciada, como se todos nós fossemos objetos descartáveis, mais uma vez vi a desilusão bater à minha porta, como que eu não quisesse acreditar. Desilusão sim, decepção talvez, isto porque, tem sido uma constante em minha vida surgirem promessas , expectativas, espaços e/ou seres que aparentam serem auspiciosos ou anjos e logo depois se transformam em abóboras. Creio que a vida esteja querendo me mostrar uma linguagem que custo a acreditar, qual seja, a linguagem do mundo de mamon, que visa primeiro a satisfação e a compensação material, esquecendo-se de sonhos e ideais. Sou um tolo mesmo, um idealista que ainda acredita que as pessoas tenham sonhos e ideais neste mundo tão egoísta e materialista. Tempo é dinheiro , assim se justificam sem saberem que por mais que sejam bem intencionadas , também estão fazendo o jogo do sistema e o que é pior, se tornando mais uma nesta multidão. Vou continuar meu caminho sempre acreditando que não sou e nem serei escravo do mundo de mamon e deste sistema nojento e perversivo que aniquila e vampiriza almas sob o falso pretexto de que o sitema é capitalista e o jogo é este, qual seja, quem tem dinheiro tem como bancar os seus sonhos e os seus ideiais, tem mídia e tem popularidade, mesmo que seja como a de um ídolo de barro, pouco importa, o importante é que todos tenham sido bem remunerados e de acordo com as vossas pretensões ou tabelas sindicais. Afinal de contas, não é assim que a nossa sociedade se comporta e elege os seus representantes políticos, os seus líderes ou aqueles que fazem ?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

OLÁ AMIGOS!

Olá Ex-Globoonliners!

Aqui estamos, e aqui seguiremos até que acabem com o Google...

Escrevam, comentem, porque escrever é viver, é colocar nossos sonhos em letras.
Sejamos como o Cirineu, ajudemos a carregar as cruzes, nossas e as dos outros, mas não queiramos morrer na cruz. Façamos como agora, não morremos no GO, mas ressucitamos no Blogger...